Tradicional na mesa do brasileiro, o bolo de mandioca cremoso continua a conquistar espaço graças à textura macia e ao modo de preparo rápido. A receita, de origem indígena, utiliza a raiz cultivada há séculos na bacia do Rio Amazonas e mantém vivo um legado gastronômico associado à lenda tupi de Mani.
Ingredientes frescos garantem o resultado
Segundo especialistas em culinária regional, o sucesso do bolo depende do uso de mandioca fresca, ralada em lâminas grossas e com o líquido natural preservado. A escolha da variedade mansa — própria para consumo imediato — evita riscos à saúde e assegura o sabor característico. Já a mandioca brava só deve ser utilizada após cozimento prolongado para neutralizar o ácido cianídrico.
Passo a passo indica técnicas fundamentais
O preparo segue orientações simples:
- Ralar a mandioca no lado grosso do ralador, sem desprezar o caldo liberado.
- Adicionar os demais ingredientes e, por último, incorporar claras em neve com movimentos delicados, garantindo massa aerada.
- Assar em forno preaquecido a 180 °C por cerca de 45 minutos, até que o palito saia limpo.
Especialistas alertam que bater a massa no liquidificador pode deixá-la pesada, comprometendo a cremosidade.
Valor nutricional favorece consumo
A mandioca oferece 11,1 mg de vitamina C a cada 100 g e é fonte de amido resistente, fibras e carotenoides, nutrientes que auxiliam na digestão e fortalecem o sistema imunológico. Sem glúten, o bolo atende também pessoas com doença celíaca.
Variações regionais ampliam o cardápio
Do Norte ao Sul, o doce ganha adaptações: coco ralado aparece com frequência no Nordeste; queijo minas é adicionado em versões do Sudeste; e leite de castanha-do-pará é alternativa comum na região Norte. Em Goiás, o popular Mané Pelado combina mandioca ralada, queijo curado e erva-doce, receita que teria surgido com um vendedor ambulante chamado Manuel.
Conservação e melhor forma de servir
O bolo pode permanecer refrigerado por até cinco dias em recipiente fechado ou três meses no freezer, bem embalado em filme plástico. Servido frio, o doce realça sabor e textura, segundo cozinheiros que dominam a receita.
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Com informações de Rádio Tupi
